Como sobreviver às viroses de verão sem estragar suas férias

Verão, praia, sol, mar. A época de férias é sinônimo de muita diversão e claro, de um descanso merecido. Mas já pensou em passar os dias da sua tão sonhada folga com sintomas como febre, mal-estar, diarreia e até vômito?

Muito comuns no verão, as viroses são o grande pesadelo das férias para adultos e crianças. Quer saber como sobreviver a essas infecções bem inconvenientes sem estragar seu momento de lazer e descanso? Separamos algumas dicas para você prevenir e tratar as viroses de verão.

 

O que é virose?

Como o nome já diz, viroses são doenças causadas por vírus. Os mais comuns são o adenovírus e o enterovírus, responsáveis por gastroenterite aguda, uma infecção que causa diarreia e vômitos.

 

Como acontece o contágio?

A virose normalmente surge do contato dos vírus com superfícies, águas e alimentos. Ela é contagiosa e transmitida de pessoa para pessoa através das secreções eliminadas ao falar, tossir ou espirrar.

No verão, ambientes com uma alta frequência de pessoas, como mar e piscinas, são grandes facilitadores do contágio.

 

Quais são os principais sintomas?

Os principais sintomas da virose incluem febre, mal-estar, indisposição, dor abdominal, diarreia e vômito.

Nas crianças, mudança de humor e na disposição, recusa de comida e febre são sinais comuns.

 

Qual o tratamento adequado?

Além de medicação para tratar sintomas como febre e dores, a principal medida recomendada é aumentar a ingestão de líquidos, para melhor a hidratação do corpo.

Também é essencial optar por uma alimentação mais leve durante esse período e, se possível, dar espaço para frutas cítricas, como laranja, tangerina e limão, que auxiliam na digestão e no trabalho do intestino.

 

E afinal, como prevenir?

Para evitar a propagação e o contágio, é fundamental redobrar os cuidados com a higiene. Lavar as mãos constantemente com água e sabão, consumir alimentos com a conservação adequada, cobrir a boca com o braço antes de tossir ou espirrar e beber bastante líquido são os principais cuidados para se manter longe dos vírus.

 

Ao perceber os sintomas de uma virose, o ideal é consultar um clínico geral ou o médico da família para receber um diagnóstico adequado e iniciar o tratamento de forma eficiente. A Top Clínicas pode te ajudar! Cuide da sua saúde e agende uma consulta!

7 sinais de que você precisa tomar mais água

Você sabia que sentir sede pode ser um sinal de que você está desidratado? A água é fundamental para que o corpo exerça suas funções vitais. Assim, a falta dela pode ocasionar diversos problemas para o organismo, entre eles a desidratação.

A desidratação ocorre quando os líquidos perdidos pelo corpo durante o dia não são repostos por meio da ingestão de água. Dessa forma, ao perder muita água, o corpo fica fora de equilíbrio e desidratado.

Porém, antes disso acontecer, o organismo dispara alguns sinais para alertar que você está bebendo pouca água. Você sabe quais são? Reunimos sete sinais dados pelo seu corpo de que você precisa tomar mais água!

 

1. Dores de cabeça

Você já teve episódios de dores de cabeça ou enxaqueca sem saber o motivo? A dor de cabeça é o primeiro sinal aparente do corpo avisando que você está desidratando!

Ela ocorre porque a falta de água no organismo acaba diminuindo o fluxo sanguíneo e impedindo a circulação de oxigênio nas extremidades do corpo. Assim, o cérebro também recebe menos oxigênio, fazendo com que seus vasos sanguíneos dilatem, inflamem e inchem, causando a dor de cabeça.

 

2. Cansaço, mau humor e indisposição

A falta de água no organismo também causa fadiga. Sentir cansaços repentinos, mudanças de humor constantes, ficar indisposto frequentemente, assim como ter dificuldade de concentração e diminuição na produtividade podem ser sinais que seu corpo está dando para você beber mais água.

A diminuição de oxigênio no cérebro, causada pela desidratação, também pode provocar sonolência e letargia, deixando você com uma sensação de cansaço e mal-estar.

 

3. Metabolismo lento

Manter-se hidratado acelera o metabolismo, auxiliando no gasto energético e até mesmo na perda de peso, quando combinado com bons hábitos alimentares e a prática de atividades físicas.

Dessa forma, não beber água reduz a capacidade metabólica do corpo, fazendo o organismo trabalhar mais lentamente.

 

4. Prisão de ventre

O consumo de água é indispensável para o bom funcionamento do intestino. Parte fundamental no trânsito intestinal, ela auxilia na lubrificação das paredes do órgão e na movimentação do bolo fecal, garantindo a passagem das fezes até a evacuação.

Assim, além de tornar a digestão mais lenta e pesada, a falta de água no organismo pode ocasionar acúmulos no intestino grosso, provocando constipação intestinal, mais conhecida como prisão de ventre.

 

5. Boca e pele seca

Sintomas visíveis de desidratação, pele e boca seca mostram que você precisa urgentemente de água.

Para a pele, a baixa ingestão de água causa perda de elasticidade, além de prejudicar a produção adequada de suor, impedindo que impurezas e toxinas sejam eliminadas do organismo.

A água também lubrifica a mucosa da boca e da garganta, evitando secura excessiva e mau hálito.

 

6. Dores nas articulações

A água também funciona como um lubrificante entre as articulações, auxiliando na realização de movimentos e na proteção contra o desgaste.

A falta do líquido nessa região pode aumentar o atrito entre os ossos, causando dores e limitação de movimentos.

 

7. Muita sede

Se você está sentindo sede, você está desidratado. Por isso, não espere sentir sede para beber água.

 

Não deixe de ficar atento ao seu corpo! Água é sinônimo de saúde. Quer melhorar seu bem-estar e qualidade de vida? Comece hoje mesmo a beber mais água! Se precisar, a Top Clínicas te ajuda! Agende sua consulta!

5 alimentos da época para as ceias de fim de ano

As ceias de Natal e Ano Novo são momentos de reunir a família, construir boas lembranças e claro, de aproveitar as comidas e bebidas! Apesar de normalmente ser associada com pratos gordurosos e pesados, essa tradição de fim de ano pode incluir alimentos mais saudáveis e pratos mais balanceados, para garantir a sua saúde já no início do novo ano.

Dezembro é uma época do ano rica em alimentos saborosos e saudáveis. Escolher produtos da estação pode garantir melhor qualidade, preços mais baixos e alimentos mais frescos e gostosos.

Separamos cinco alimentos da época para deixar sua ceia de Natal mais equilibrada, saudável e deliciosa.

 

1. Ameixa

A ameixa é uma grande aliada para a digestão, já que ajuda a regular o funcionamento do intestino. A fruta também é rica em fibras, vitaminas A, B, C e K, e minerais como ferro, potássio, magnésio, fósforo, cálcio e zinco.

Assim, ela beneficia a visão, ajuda a controlar o diabetes e os níveis de colesterol no organismo, previne a osteoporose, auxilia no combate à anemia, melhora o sistema imunológico, tem propriedades anticoagulantes e aumenta a densidade óssea.

Ela pode ser consumida em sua forma fresca ou desidratada, também chamada de ameixa seca. Porém, por ser desidratada, a ameixa seca é mais concentrada em açúcares e deve ser consumida com cautela por pessoas diabéticas.

 

2. Nozes

Fontes de energia, proteínas e nutrientes, as nozes são ricas em ômega 3, ômega 6, vitaminas C e E, zinco, potássio, cobre, cálcio e o aminoácido arginina, responsável por participar e auxiliar em diversas funções do organismo.

Uma das principais funções das nozes é contribuir na saúde cardiovascular, melhorando a qualidade do sangue, diminuindo o risco de coagulação e inflamação excessiva, e auxiliando as células presentes no interior dos vasos sanguíneos.

As nozes também trazem benefícios para a saúde dos ossos e do cérebro, ajudam a controlar o nível de açúcar no sangue, melhoram a qualidade do sono e até são importantes aliadas na prevenção do câncer de mama e do câncer de próstata.

 

3. Romã

Mesmo não fazendo parte dos hábitos alimentares da maioria dos brasileiros, a romã traz diversos benefícios para a saúde. A fruta é rica em proteínas, vitaminas C e K, ácido fólico, potássio e fibras, além de possuir ação antioxidante e anti-inflamatória.

O consumo da romã auxilia no tratamento de problemas digestivos e de infecções na garganta, melhora as funções cognitivas, ajuda a manter um bom fluxo de sangue e bons níveis de colesterol no corpo, e até reduz os efeitos da placa bacteriana nos dentes.

Além disso, estudos comprovam que a romã pode reduzir a pressão sanguínea devido às suas propriedades que afinam o sangue e também pode diminuir diversas complicações resultantes das hemodiálises realizadas por pacientes renais.

 

4. Cereja estrangeira

Protagonista de sobremesas deliciosas, a cereja é repleta de fibras, vitaminas e antioxidantes, que trazem inúmeros benefícios ao organismo.

Estas substâncias possuem um efeito calmante sobre os neurônios do cérebro, aliviando dores de cabeça e regulando os ciclos de sono do corpo. Elas também atuam no combate aos radicais livres, podendo auxiliar na luta contra doenças neurológicas, envelhecimento e até mesmo alguns tipos de cânceres.

A cereja também é rica em propriedades anti-inflamatórias, ajudando pacientes com artrite, gota, fibromialgia e diversas lesões.

 

5. Uva

Finalmente, chegamos à responsável por polêmicas e desentendimentos entre a família na hora da ceia de Natal: a uva. Mais especificamente sua versão desidratada, a famosa uva passa.

Mas a versão natural da uva, além de ser docinha e refrescante, também possui inúmeros benefícios para a sua saúde. A fruta possui antioxidantes, vitaminas, fibras e minerais como cálcio, ferro e potássio em sua composição.

O antioxidante mais conhecido da uva é o resveratrol, responsável pelo fortalecimento do sistema cardiovascular, prevenindo doenças como pressão alta e infarto. A uva também melhora a saúde da visão, auxilia a equilibrar os níveis de glicose no sangue, fortalece o sistema digestório, contribui na saúde da pele e até mesmo pode diminuir os riscos de desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

Já a uva passa é obtida através da desidratação da uva fresca, mantendo os mesmos nutrientes e benefícios da original, no entanto, de forma mais concentrada.

 

E aí, qual alimento você decidiu incorporar na sua ceia? Cuide de você e lembre-se que sua saúde não tira férias! E se precisar, a Top Clínicas está sempre com você 💙

Cuidados com as crianças no final de ano

O final de ano chegou, e com ele chegam as férias da garotada. Viagens, festas, praia, piscina e muita diversão fazem parte dessa época do ano. Porém, essa também pode ser uma época de machucados, acidentes domésticos e idas ao pronto socorro.

Para evitar transtornos desnecessários em um período de alegria e lazer, separamos algumas dicas e cuidados simples para aproveitar as comemorações de final de ano sem estresse.

 

1. Cuidado redobrado com o sol

A exposição ao sol pode ser nociva para qualquer pessoa. Como a pele das crianças é muito mais sensível que a dos adultos, deve-se ter um cuidado redobrado com a proteção durante o verão.

Na praia, piscina ou em outros lugares expostos, prefira os horários das 7h às 10h da manhã e após às 16h da tarde, quando o sol está menos agressivo. Durante o horário de pico do sol, ofereça atividades que não sejam ao ar livre para os pequenos.

O uso de protetor solar é essencial diariamente, em qualquer estação, mesmo quando os dias estão nublados. As aplicações devem ser a cada duas ou três horas, independente da intensidade do sol. É recomendável buscar indicação do pediatra na hora da compra de um protetor solar com o fator de proteção adequado. Bebês com menos de 6 meses de idade não devem utilizar protetor solar.

Outra forma de proteção contra os raios solares são roupas de algodão e acessórios como chapéus, bonés e viseiras.

 

2. Ofereça uma alimentação balanceada

Alimentar as crianças na época mais quente do ano pode ser um desafio. As altas temperaturas também aumentam a temperatura corporal, que por consequência eleva a transpiração e a eliminação de água, sais minerais, vitaminas e nutrientes.

Para recompor as energias, o ideal é oferecer uma alimentação balanceada com comidas mais leves como frutas, legumes, carnes magras, saladas bem lavadas e até lanches naturais.

 

3. Mantenha a criança sempre hidratada

Com o aumento da temperatura corporal no verão e consequentemente a elevação da transpiração, água e sais minerais são perdidos com o suor, o que pode ocasionar um quadro de desidratação.

A desidratação ocorre quando o corpo possui menos água do que necessita, e geralmente vem acompanhada de sintomas como boca seca, olhos fundos, fraqueza, tontura e dores de cabeça.

Para evitar essa situação, o mais importante é sempre manter as crianças hidratadas. Você pode oferecer água, sucos naturais (de preferência sem açúcar) ou água de coco. Evite refrigerante e outras bebidas gaseificadas, pois elas favorecem a eliminação de sais minerais pela urina.

 

4. Não esqueça do repelente

O verão é a temporada propícia para a proliferação de mosquitos que transmitem diversas doenças perigosas, como dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela. Por isso, é recomendado o uso de repelentes, sobretudo para proteger as crianças contra as picadas desses insetos.

O ideal é consultar um pediatra para orientação sobre qual tipo de repelente utilizar no seu pequeno. 

 

5. Cuidados nas festas e celebrações

As festas de fim de ano são momentos de alegria, celebração, comilança e muita diversão para toda a família. Mas é importante tentar adaptar a rotina dos pequenos a esses eventos, evitando estresses e transtornos.

Durante a ceia, com tanta comida gostosa na mesa, é importante atentar para o prato da criança. Comer demais ou exagerar em alguma comida que a criança não está acostumada a comer pode trazer sintomas como indigestão, vômitos e diarreias.

Também é fundamental ter atenção com o sono do pequeno. Dias agitados como esses podem afetar os hábitos de sono da criança, gerando cansaço excessivo, mau humor e desregulando seu metabolismo.

Presença confirmada nas comemorações de fim de ano, os fogos de artifício podem assustar bebês e crianças com o barulho. Não é recomendado assistir a queima de fogos com um bebê menor de um ano. Uma forma de proteção é o uso de protetores auriculares nos pequenos.

 

6. Evite acidentes domésticos

Problema comum durante as férias, acidentes domésticos podem acontecer a qualquer momento, em um piscar de olhos. Desde arranhões e hematomas, até situações mais graves como quedas, afogamentos e acidentes na cozinha, crianças devem ser mantidas sempre à vista, para garantir sua segurança em todos os momentos.

Mantenha os pequenos longe do fogão; fique sempre atento às brincadeiras em ambientes como mar e piscina; utilize protetores de tomada; coloque telas ou grades nas janelas; guarde medicamentos, produtos de limpeza e bebidas alcoólicas longe do alcance de crianças; e tenha sempre em mãos os telefones de emergência da sua região. Cuidado nunca é demais!

 

Com cuidados simples, você pode garantir um final de ano inesquecível para toda a sua família. E se você precisar de atendimento médico para seu pequeno, a Top Clínicas conta com pediatria! Ligue (48) 3229-8808 ou mande uma mensagem para nosso WhatsApp, no número (48) 98844-3545.

Como combater a dor crônica?

Sentir dor pode impactar todos os aspectos da vida de uma pessoa. A dor pode afetar os relacionamentos, a mobilidade, o desempenho no trabalho e até mesmo a saúde mental de quem a sofre com ela. De acordo com a Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), 60 milhões de brasileiros sofrem com alguma dor crônica.

Para combater as dores crônicas, o exercício físico é um dos tratamentos mais conhecidos e recomendados. As atividades geram benefícios para todos os tipos de dores, já que causam efeitos analgésicos no corpo. Movimentar-se também auxilia no bem-estar, tanto físico quanto mental.

Alexandre Máximo, profissional de Educação Física da Valens Wellness, academia funcional parceira da Top Clínicas, explica um pouco mais sobre a dor crônica e os benefícios do exercício físico na melhora da qualidade de vida do paciente.

 

O que é a dor crônica?

A dor crônica é caracterizada por uma dor que persiste além do tempo de cicatrização esperado da lesão. Diferente da dor aguda (causada por dano tecidual, por exemplo), a dor crônica afeta a um nível de sistema nervoso e fatores não relacionados ao tecido. Gradativamente essa dor vai se tornando um incômodo tão grande que a realização de atividades da vida diária acabam sendo afetadas. 

 

Qual a relação da dor crônica com o exercício físico?

Frequentemente a dor é associada também à prática de exercícios físicos, causando um descontentamento em realizá-los e muitas vezes a interrupção destes. Porém, pesquisas mostram que o exercício atua de maneira fundamental no tratamento das dores crônicas, tendo se apresentado como uma alternativa eficaz e com mínimos efeitos colaterais na reversão desse ciclo de descondicionamento e no agravamento da dor propriamente dita.

 

Além do físico, quais outros benefícios a atividade física pode trazer para os pacientes da dor crônica?

Pessoas que convivem com dores crônicas podem desenvolver outras intercorrências relacionadas a esse quadro, como depressão, ansiedade ou outros problemas emocionais em virtude das dificuldades em conviver com a dor. Manter-se ativo pode melhorar a autoestima, além de trazer os sentimentos de realização e superação. Dessa forma, exercitar-se com os amigos ou ingressar em um programa de exercícios é uma boa maneira de motivar-se e colher os benefícios sociais dessa prática.

 

Como iniciar a prática de exercícios físicos como tratamento para a dor?

Converse com um profissional qualificado sobre qual seria o melhor tipo de exercício de acordo com seus parâmetros, considerando sua dor, nível de condicionamento físico e outras particularidades. O profissional além de desenvolver um plano de exercícios especial para você deve motivá-lo e ajudá-lo com as suas dúvidas e dificuldades (do treino e do dia a dia), proporcionando maior regularidade ao treinamento e consequente satisfação.

 

É importante ressaltar: toda atividade física deve ser feita supervisionada por um profissional da saúde. Não deixe de procurar atendimento médico quando estiver com dor! A Top Clínicas conta com especialistas que podem ajudar. Agende sua consulta através desse link ou ligue (48) 3229-8808.

O café (e outros corantes) interferem no resultado do clareamento?

Você já pensou em fazer clareamento dental mas desistiu por não conseguir ficar sem o bom e velho cafezinho? O conceito de que não é permitido ingerir bebidas com corantes como café, chá, vinho ou refrigerantes à base de cola durante e após o procedimento já está difundido entre profissionais e pacientes. Mas e agora: é verdade ou mito?

Um estudo realizado em pacientes por um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e publicado na revista científica Operative Dentistry, comprovou que não há necessidade da chamada “dieta branca” durante o tratamento clareador.

O estudo acompanhou 40 pacientes que realizaram clareamento caseiro com peróxido de carbamida 16% durante 3 horas por dia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo Experimental e Grupo Controle.

No Grupo Experimental estavam pacientes que já tinham o hábito de consumir café. O consumo da bebida e de outros alimentos com corante foi completamente liberado. Além disso, os participantes do grupo realizaram bochechos adicionais com café por 30 segundos 4 vezes ao dia.

Já o Grupo Controle foi formado por pacientes que não tomavam café. Eles também não poderiam consumir nenhum alimento ou bebida com corante uma semana antes de iniciar e durante todo o tratamento clareador.

Os pesquisadores registraram a cor dos dentes antes, durante e após o término do tratamento. Como resultado, o clareamento teve sucesso nos dois grupos e os pesquisadores não encontraram diferença no procedimento entre os grupos mesmo após 3 semanas de tratamento.

Uma das explicações destacadas pelo grupo é de que compostos com corantes, como café e outras bebidas, são constituídos de cadeias macromoleculares que não conseguem permear através do esmalte humano.

Assim, segundo a pesquisa, o café está liberado durante e após o tratamento clareador.

Saúde no inverno: cuidados com doenças reumáticas no frio

As doenças reumáticas são alterações funcionais do sistema musculoesquelético, em particular nas articulações, de causa não traumática. Entre as mais comuns estão lombalgia, tendinite, osteoporose e fibromialgia.

O inverno é conhecido como um dos maiores inimigos para pacientes de doenças reumáticas, já que o frio impacta ainda mais as dores nas articulações.

A explicação científica é a seguinte: no inverno há constrição da circulação sanguínea, ou seja, os vasos ficam mais estreitos. Além disso, tecidos, tendões e músculos se contraem, visando armazenar o máximo de calor no organismo. Assim, as articulações acabam sofrendo com tudo isso.

Algumas estratégias podem ser utilizadas para reduzir os efeitos provocados pelos fenômenos climáticos das estações mais frias.

 

Alimente-se bem

Inclua alimentos ricos em cálcio e vitamina D no seu dia a dia. Esses nutrientes são essenciais para a saúde dos ossos. Peixes como salmão, atum e sardinha, leite, iogurte, queijo, legumes verdes e cereais são algumas sugestões para acrescentar na sua dieta.

 

Faça exercícios físicos

A prática regular e moderada de atividades físicas orientadas e de baixo impacto, como caminhadas,  estimulam o aumento da densidade mineral óssea e ajudam a manter a lubrificação adequada das articulações, reforçando os músculos que as sustentam e diminuindo o risco de fraturas.

 

Mantenha-se aquecido

O calor descontrai músculos, tendões e ligamentos, aliviando a pressão sobre as articulações e favorecendo a circulação sanguínea. Por isso, esteja sempre agasalhado, evite exposição ao frio intenso e proteja bem as extremidades. Luvas, cachecol e gorro são essenciais.

 

Mantenha-se hidratado

Normalmente associamos a necessidade de ingerir líquidos com o verão. Porém, manter-se hidratado no frio também é de extrema importância. Consuma bebidas quentes ao longo do dia.

 

Tome sol

A exposição ao sol estimula a produção de vitamina D, um fator importante para a saúde dos ossos.

Como evitar a proliferação do mosquito da dengue?

A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Entre os principais sintomas estão febre alta, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo.

Calcula-se que aproximadamente 90% dos focos do mosquito sejam domésticos. Qualquer local que possa juntar água limpa e parada é um foco. Por isso, é essencial eliminar ambientes com água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como vasos de plantas, caixas d’água mal tampadas, latas, garrafas, plásticos, cacos, pneus, piscinas sem manutenção e calhas.

 

Listamos algumas medidas que devem ser tomadas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti:

  • Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana;
  • Feche os sacos de lixo e mantenha a lixeira sempre com tampa;
  • Evite acumular lixo e entulho no seu quintal;
  • Guarde garrafas e baldes vazios com a boca para baixo;
  • Lave a vasilha de água dos animais pelo menos uma vez por semana com água corrente, bucha e sabão;
  • Entregue pneus velhos em locais específicos que os recolhem. Caso precise mantê-los, guarde sempre em local coberto;
  • Retire folhas, galhos e tudo que possa impedir a passagem de água pelas calhas; 
  • Mantenha os ralos desentupidos e fechados, se não estiverem sendo usados; 
  • Mantenha a caixa d’água sempre fechada;
  • Limpe sua piscina pelo menos uma vez por semana. Trate a água com cloro e a cubra sempre que não for usá-la.

 

Quando um foco do mosquito é detectado e não pode ser eliminado pelos próprios moradores, como em terrenos baldios ou em lixo acumulado na rua, a Secretaria Municipal de Saúde da sua cidade deve ser acionada para remover os possíveis criadouros.

A qualquer sintoma de dengue, procure imediatamente um médico.

Meu filho deve tomar a vacina da febre amarela?

Santa Catarina se tornou Área com Recomendação de Vacinação contra a febre amarela no segundo semestre de 2018. Desde então, a importância da imunização contra a doença está sendo reforçada por diversos setores da saúde.

Mas e com as crianças? Quais cuidados especiais devemos ter na hora da prevenção e imunização?

A pediatra da Top Clínicas, Dra. Margareth Mattos de Sá, explica tudo que você precisa saber sobre a vacina da febre amarela em crianças.

 

Mas afinal, o que é a febre amarela?

A febre amarela é uma doença infecciosa viral, transmitida por um mosquito infectado com o vírus da doença.

 

Como ela é transmitida?

Nas regiões de mata, os mosquitos (Aedes aegypti e Haemagogus) picam macacos infectados com a doença. Os mosquitos se contaminam e podem passar aos seres humanos que moram próximo à área de mata. É importante reforçar que os macacos não transmitem a doença, sendo igualmente vítimas dela.

O mosquito Aedes aegypti, comum em diversas cidades brasileiras, pode ser contaminado, armazenar o vírus no seu corpo, e a partir daí picar uma pessoa que nunca esteve em região de mata, espalhando o vírus na cidade.

 

Como prevenir?

Não há medicamento específico contra a febre amarela.

A vacinação é a melhor forma de prevenção – uma dose é suficiente para imunizar por toda a vida. Se for viajar, é importante verificar se o local de destino têm registro de casos da doença.

 

Como é feita a vacina?

A vacina é feita com o vírus vivo atenuado, ou seja, não provoca a doença. O vírus da vacina da febre amarela é cultivado em ovo de galinha, e por isso crianças com alergia grave à proteína do ovo não podem receber a vacina.

A vacina não tem a proteína do leite (lactoalbumina), causadora da alergia. Também não contém o açúcar do leite (lactose), mas sim a sacarose (outro tipo de açúcar). Portanto, não há contraindicação da vacina contra a febre amarela para os pacientes alérgicos a leite.

 

Quem precisa tomar a vacina?

  • Crianças maiores de 9 meses de idade que vivem em área de risco de transmissão da febre amarela;
  • Em uma situação de epidemia, todas as crianças acima de 6 meses de idade devem ser vacinadas;
  • Viajantes que visitam áreas de risco elevado.

 

Quem não deve tomar a vacina?

  • Crianças com menos de 6 meses de vida não podem tomar a vacina em qualquer situação, já que elas não têm o sistema imunológico desenvolvido. A vacina precisa despertar o sistema imunológico para criar defesas contra a doença, e por isso é fundamental que seu sistema de proteção esteja desenvolvido, para que tenha eficácia e não provoque reações graves.
  • Crianças entre 6 e 9 meses, o ideal é não vacinar, pois o sistema imunológico ainda está se desenvolvendo nessa fase. A não ser que a criança more em área de risco de transmissão de febre amarela, um pediatra poderá avaliar se ela pode tomar a vacina.
  • Crianças a partir de 9 meses de vida podem ser vacinadas, período visto como ideal. Seguidos os cuidados especiais e observadas as contraindicações, a criança fica protegida após pelo menos 10 dias da aplicação da vacina. Crianças que já tenham recebido uma dose da vacina já estão protegidas pela vida toda. Quem recebe a dose fracionada fica protegido por pelo menos 8 anos.
  • Gestantes e mulheres em amamentação com bebês menores de 6 meses devem tomar alguns cuidados. É recomendável que elas tomem a vacina se morarem em área de risco ou forem se deslocar para local onde foram registrados casos de febre amarela. Mulheres que estão amamentando menores de 6 meses, caso tenha que tomar a vacina, deve suspender o aleitamento materno por 10 dias após a vacinação.
  • A vacina é contraindicada a quem tem alergia grave à proteína do ovo, com reação anafilática. Quem não apresenta alergia grave pode vacinar.
  • Pessoas com comprometimento do sistema imunológico (pacientes com HIV ou em tratamento oncológico, etc).

 

A vacina pode provocar reação?

Sim, mas é raro. Podem provocar reações mais fortes do que outras vacinas que crianças pequenas costumam tomar. Cerca de 4% delas têm reações como febre, vômitos, dores no corpo e no local da aplicação da dose, que podem ocorrer até 48h após vacinação. O ideal é medicar com analgésicos e levar ao pediatra para avaliação. No grupo pediátrico, os mais afetados são as crianças com deficiência imunológica grave.

 

Após tomar a vacina, quando ficarei protegido?

Após 10 dias da vacinação, 90% das pessoas já produzem anticorpos contra o vírus da febre amarela. Depois de 30 dias, esse número chega a 99% das pessoas. Por isso, é muito importante se proteger contra picadas de mosquito nesse período, enquanto a produção de anticorpos aumenta.

 

Como fica a relação com outras vacinas?

Crianças pequenas precisam tomar uma série de vacinas e isso exige uma atenção especial. Existem outras vacinas produzidas com vírus vivo, como a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e a tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). O ideal é esperar 30 dias entre a vacinação contra a febre amarela e as outras de vírus vivo atenuado, pois uma vacina pode cortar a eficácia da outra. Crianças menores de 2 anos não devem tomar a vacina da febre amarela ao mesmo tempo com essas vacinas.

 

Posso vacinar meu filho se ele estiver doente?

Crianças com gripe e febre devem esperar melhorar para tomar a vacina. Isso porque a febre, comum nos quadros gripais, pode ser confundida com uma reação à vacina. Da mesma forma, na gripe o organismo produz substâncias que podem cortar o efeito da vacina e atrapalhar a imunização, não garantindo a proteção. Crianças com sintomas de resfriados leves, como coriza e tosse podem ser vacinadas, porém é melhor que se aguarde a plena recuperação para evitar desconfortos associados.

 

Criança pode usar repelente?

Crianças que não podem tomar a vacina e vivem em áreas de risco devem usar repelentes. 

O ideal é evitar se deslocar para áreas de risco, mas se isso for inevitável, é necessário se proteger contra as picadas dos mosquitos transmissores da febre amarela. Entre as medidas de proteção, pode-se vestir as crianças com roupas de mangas compridas, meias e usar repelentes adequados. Produtos contendo DEET, Icaridina, óleo de eucalipto ou citronela oferecem proteção contra picadas de mosquito.

Os repelentes devem ser usados com cuidado, apenas nas superfícies expostas e nas roupas, evitando aplicar por baixo da roupa, na pele irritada ou com feridas e sobre os olhos ou boca.

Bebês com idade entre seis meses e dois anos só devem usar repelente em condições especiais, quando recomendado pelo pediatra – podem usar a Icaridina, citronela e IR 3535. Os compostos com DEET são contraindicados, pois são muito tóxicos para bebês. Crianças com idade entre 2 anos e 12 anos podem utilizar repelentes com DEET, mas desde que a concentração não ultrapasse 9%.

 

Dra. Margareth Mattos de Sá

Pediatra e Master Coach

CRM 7514 | RQE 8305

Saúde: você sabia que o alimento deveria ser o nosso remédio?

Muito provavelmente, você já ouviu a frase “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”. Ela foi dita no século V por Hipócrates, considerado o pai da medicina ocidental, e ilustra perfeitamente o quanto a manutenção da saúde tem relação com hábitos alimentares saudáveis.

Hoje em dia, com tantas opções industrializadas disponíveis, é importante levar em consideração a dica “descascar mais e desembrulhar menos”. Por isso, separamos uma série de orientações e recomendações que ajudarão você a fazer as melhores escolhas alimentares, contribuindo diretamente para a sua saúde.

Entenda o que faz parte da boa alimentação
Basicamente, uma dieta nutritiva e bem equilibrada diz respeito a consumir proteínas de alta qualidade, carboidratos, gorduras saudáveis ​​para o coração, vitaminas e minerais. O Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde, evidencia o quanto é importante que os alimentos in natura ou minimamente processados sejam a base da alimentação. Entre os bons alimentos para a saúde estão:

  • alimentos integrais (pão, macarrão, arroz);
  • frutas, verduras, legumes e tubérculos;
  • queijo mais gorduroso (cottage, minas);
  • oleaginosas (nozes, caju, macadâmia, avelã, amendoim); e
  • carnes brancas (peixe e frango).

Também é importante evitar o máximo possível os alimentos processados e ultraprocessados, assim como as opções que apresentam excesso de gordura saturada, entre elas:

  • comida pronta congelada (pizza, lasanha, macarrão);
  • queijo mais gorduroso (muçarela, prato, cream cheese, catupiry);
  • frituras;
  • lanches em geral (cachorro-quente, hambúrguer); e
  • refrigerantes e sucos industrializados (não integrais).

Esse cuidado com a alimentação, em conjunto com a prática regular de atividades físicas, é essencial para manter as funções diárias do organismo em pleno funcionamento, manter o peso corporal ideal e prevenir uma série de doenças crônicas.

Tenha cuidado com o consumo excessivo de sódio e açúcar
O açúcar é uma conhecida fonte de calorias. O consumo em excesso pode levar ao ganho de gordura e acelerar o envelhecimento celular, aumentando o risco de múltiplas doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Outro grande problema é que o açúcar em excesso pode reduzir os fatores de crescimento neuronal, impactando no aprendizado e na memória de longo prazo.

Já o consumo excessivo de sódio reflete diretamente no aumento da pressão arterial. Lembrando que o sódio é um mineral encontrado no sal. Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, 300 mil brasileiros morrem anualmente em decorrência da doença. Problemas renais e osteoporose são outras complicações relacionadas ao excesso de sódio.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é preciso limitar a ingestão diária de sódio em duas gramas. Essa quantidade representa menos de uma colher de chá rasa de sal.

Receita saudável para começar o dia
Desde criança, somos orientados de que o café da manhã é a refeição mais importante do dia, e realmente é. O que ingerimos no café da manhã é peça-chave para dar energia ao longo das horas seguintes. Se você costuma sair de casa pela manhã com pressa, sem dar a devida atenção ao que ingere, essa é uma boa oportunidade para rever seus hábitos.

Separamos uma receita superprática, rápida e que vai contribuir com a sua saúde. Basta bater todos os ingredientes no liquidificador.

  • 2 copos de leite
  • 3 colheres de açúcar mascavo
  • 1 banana média
  • 1/2 mamão
  • 6 morangos
  • 2 colheres de aveia em flocos
  • 1 colher de mel

Promova a mudança dos seus hábitos alimentares e tenha mais saúde
Se você não está acostumado a selecionar alimentos que ajudam a promover a sua saúde e bem-estar, comece observando o que você tem ingerido em cada uma das refeições e quantas vezes se alimenta ao dia. Fazer mudanças graduais é uma excelente forma de melhorar a sua relação com os alimentos e contribui para que os novos hábitos sejam mantidos em longo prazo.

O Sidesc conta com diversos profissionais da nutrição que podem ajudar você nesse processo de mudança, apresentando as melhores opções e montando dietas que tenham relação com a sua saúde e sejam possíveis de cumprir. Acesse nossa rede de parceiros e saiba mais.